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Estudo revela disparidade na gravidade de acidentes entre rodovias públicas e concedidas no Brasil

Pesquisa da Fundação Dom Cabral destaca diferenças significativas na segurança viária entre diferentes tipos de gestão rodoviária

17/06/2024 às 08h00
Por: Carlos Eduardo Santos Freitas Fonte: Redação
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 Estudo revela disparidade na gravidade de acidentes entre rodovias públicas e concedidas no Brasil/Créditos de imagem Freepik
Estudo revela disparidade na gravidade de acidentes entre rodovias públicas e concedidas no Brasil/Créditos de imagem Freepik

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) revelou que, apesar de uma redução no número absoluto de acidentes, as rodovias sob gestão pública apresentam uma taxa de severidade significativamente maior em comparação com aquelas administradas por meio de concessão. O levantamento, que analisou dados da Polícia Rodoviária Federal de 2018 a 2023, aponta que as rodovias públicas registraram uma taxa de severidade cerca de 3,2 vezes maior do que as concessões no último ano.

Durante o período estudado, foram contabilizados 377.770 acidentes nas estradas brasileiras, sendo 167.633 ocorridos em rodovias concedidas e 210.137 em rodovias sob gestão pública. O estudo utiliza metodologia própria que pondera o número de acidentes pela intensidade do tráfego, representada pela multiplicação do volume médio diário (VMDA) pela extensão do segmento viário onde ocorreu cada evento. Além disso, cada acidente é ponderado pela severidade da ocorrência para calcular a Taxa de Severidade de Acidentes (TSAc).

Segundo o coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da FDC, Paulo Resende, apesar dos esforços recentes em investimentos e manutenção das rodovias federais públicas, a diferença na gravidade dos acidentes continua alarmante. Ele destaca que o aumento de acidentes envolvendo vulneráveis, como ciclistas e pedestres, especialmente em áreas urbanas e trechos concedidos, é um ponto de preocupação crescente.

O estudo também identificou que as rodovias federais BR-101 e BR-116, de grande extensão, lideram o ranking de maior taxa de severidade e número de acidentes graves em 2023. A análise por estados mostra que 12 unidades federativas concentram 82% dos acidentes nas rodovias federais, com Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul entre os mais afetados.

Por fim, a pesquisa destaca que as rodovias federais sob gestão pública continuam a apresentar maior periculosidade quando comparadas às concedidas à iniciativa privada, evidenciando a necessidade de medidas adicionais para melhorar a segurança viária nessas vias.

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