Jean Carlos dos Santos, de 42 anos, foi condenado a 18 anos de prisão nesta quinta-feira (20), em Patos de Minas, pelo assassinato de Neuza Júlia de Oliveira Silva. O crime ocorreu em 15 de novembro de 2022, em Varjão de Minas. Jean não terá o direito de recorrer em liberdade.
Neuza, que tinha 56 anos na época, foi morta com golpes de macaco hidráulico na cabeça. O corpo foi enterrado em uma cova rasa em uma estrada de acesso à BR-365 e encontrado dois dias depois do crime.
As investigações começaram quando a filha de Neuza procurou a Polícia Militar (PM) para relatar o desaparecimento da mãe. Segundo ela, a última notícia que tinha era de que Neuza havia saído para beber acompanhada de um homem.
Após identificarem o homem, os policiais foram até a casa dele. O pai de Jean disse que o filho chegou em casa com um comportamento estranho na madrugada de 16 de novembro e que depois desapareceu, voltando só na manhã do dia seguinte.
Questionado, Jean contou que, após beber com Neuza, foram até uma estrada vicinal próxima, onde mantiveram relações sexuais consensuais por alguns momentos. Em seguida, ele disse que Neuza não quis continuar o ato. Com raiva, ele pegou o macaco hidráulico e golpeou a cabeça da vítima. Quando percebeu que Neuza havia morrido, ele a enterrou ao lado da estrada e cobriu o corpo com folhas e galhos.
Após confessar o crime, Jean foi levado para a delegacia, onde foi autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver, sendo encaminhado ao sistema prisional.
O corpo de Neuza foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas e depois liberado para a família.